sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

DOCUMENTÁRIO BOMBÁSTICO: QUEM PATROCINA O GOLPE NO BRASIL???

Rede de think tanks conservadores dos EUA financia jovens latino-americanos para combater governos de esquerda

Kim Kataguiri, encontra o patrocinador da festa, Jorge Gerdau. Foto: Fernando Conrado.Após o Forum, Kim iniciou a caminhada para Brasília, para encontrar CUNHA, e entregar pedido de Impeachement de Dilma. Encontro imortalizado naquela foto, na mesa com Cunha, com participação de Bolsonaro entre outros.

"Quando teve os protestos em 2013 pelo Passe Livre, vários membros do Estudantes pela Liberdade queriam participar, só que, como a gente recebe recursos de organizações como a Atlas e a Students for Liberty, por uma questão de imposto de renda lá, eles não podem desenvolver atividades políticas. Então a gente falou: ‘Os membros do EPL podem participar como pessoas físicas, mas não como organização para evitar problemas. Aí a gente resolveu criar uma marca, o MBL SURGIU."- Juliano Torres, o diretor executivo do Estudantes pela Liberdade (EPL)

Afinal, quem está por trás de movimentos como MBL, EPL, Revoltados OnLine, e, todos estes grupos da direita, que "apareceram" nos dois últimos anos??? Nestes estudos e documentários, é possível entendermos qual é a força e os interesses, por trás dos atores dos planos do Golpe, e como chegaram até aqui. Vejam nas fotos, William Waack, Kim Kataguiri, Constantino, Caiado/DEM, Grupo RBS, Gerdau, Souza Cruz, a famosa blogueia cubanaYoani Sánchez, FHC, entre outros. Entenda a participação de cada um deles, neste cenário político e como tudo, que está acontecendo agora, foi planejado há muito tempo. É uma verdadeira MÁFIA, e com planos bem definidos, para o Brasil e a América Latina.

Para facilitar a compreensão, fiz um pequeno resumo, das ligações dos grupos MBL e EPL, com Fundações Americanas, políticos do PSDB, PP, DEM; e várias organizações da extrema-direita:

-Fábio Ostermann, coordenador do MBLé assessor do Deputado Marcel van Hattem (PP-RS)
Deputado Marcel van Hattem (PP-RS), palestrando no Forum, gritando "ForaDilma". Detalhe: PP é o partido mais envolvido na Operação Lava-Jato
-O Deputado, foi eleito com doações da Gerdau, e do grupo Évora – do pai de Anthony Ling, fundador do EPL –, também participou de cursos na Acton Institute University, a mais religiosa das fundações libertaristas que compõem a rede de fellowship da Atlas e da Koch Foundation;
-O currículo de Fábio Ostermann, diz que ele foi Koch Summer Fellow na Atlas Economic Research Foundation. 

-A Atlas é uma das principais parceiras do IHS -Institute of Human Studies- fundação da família Kochum dos principais responsáveis pelos programas de Fellowship para estudantes. Só em 2012 foram distribuídos 900 mil dólares em doações de acordo com o formulário entregue ao IRS.


Alejandro Chafuen, da Atlas, com Fábio Ostermann do MBL na manifestação em Porto Alegre.

-Estes grupos começaram se reunir no Forum Da Liberdade, principal forum conservador do país. Foi ali que, em 2006, foi lançado oficialmente o principal think tank da direita no Brasil, o Instituto Millenium
-Armínio Fraga é sua figura mais conhecida no campo econômico. Seus mantenedores são a Gerdau, a editora Abril e a Pottencial Seguradora, uma das empresas de Salim Mattar, dono da locadora de veículos Localiza, amigo pessoal de Aécio Neves. A Suzano, o Bank of America Merrill Lynch e o grupo Évora, dos irmãos Ling; 
-William Ling participou da fundação do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) em 1984, que, formado por jovens líderes empresariais, organiza o Fórum desde a primeira edição; seu irmão, Wiston Ling, é fundador do Instituto Liberdade do Rio Grande do Sul; o filho, Anthony Ling, é ligado ao grupo Estudantes pela Liberdade, que criou o MBL;

-A rede de think tanks liberais e libertaristas no Brasil se completa com mais duas entidades: o Instituto Ordem Livre – que realiza seminários para a juventude – e o Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista, do Rio de Janeiro, ligado ao Opus Dei
-O jurista Ives Gandra, também da Opus Dei de Alckimin, é autor do controverso parecer sobre a existência de base jurídica para o impeachment da presidente Dilma, faz parte de seu conselho.
-Todas as organizações compõem a rede da Atlas Network no Brasil, incluindo o MCN de Gloria Álvarez, a Universidade Francisco Marroquín e o Estudantes pela Liberdade, uma organização que nasceu dentro da Atlas em 2012;

-Entre as financiadoras do Students for Liberty, a Atlas levanta um volume bem maior de recursos para a organização, através de suas parceiras. Todos os maiores doadores do Students for Liberty também são doadores da Atlas. Nem sempre é possível saber a origem do dinheiro, apesar da obrigação legal de publicar;

-O relatório 2014-2015 da Students for Liberty mostra uma arrecadação de fundos impressionante: US$ 3,1 milhões comparados a apenas US$ 35,768 mil dólares obtidos em 2008, quando a organização foi fundada. 
-Há dois brasileiros no International Board do Students for Liberty (entre dez membros), e o relatório deste ano dedica uma página especialmente às manifestações do MBL no Brasil.




-Os programas são realizados em parceria com outras fundações, principalmente o Cato Institute, a Charles G. Koch Charitable Foundation e o IHS, Institute of Human Studies – TODAS fundações ligadas à família Koch, uma das mais ricas do mundo.
-As 11 fundações dos Koch despejaram 800 milhões de dólares nas duas últimas décadas na rede americana de fundações conservadoras.


Em palestra no Instituto FHC, Gloria fala para o ex-presidente, sentado à sua frente. Foto: Vinicius Doti/iFHC

ESTÃO ENVOLVIDOS, TAMBÉM: 
-INSTITUTO MILLENNIUM;ligado à Globo e Gilmar Mendes
-INSTITUTO FHC


Students For Liberty e o MBL, de Kim Kataguiri

O motivo de Kim Kataguiri negar recursos das famílias Koch, e estar pedindo dinheiro pela internet, numa clara intenção de enganar os incautos, é porque é NOS EUA É PROIBIDO DOAR RECURSOS PARA ATIVISTAS POLÍTICOS. Mas, eles obviamente, arrumaram um meio de driblar esta proibição, como o próprio Diretor Executivo da EPL acabou dizendo, em suas declarações: 

"Juliano Torres, o diretor executivo do Estudantes pela Liberdade (EPL), foi mais claro sobre a ligação entre o EPL e o Movimento Brasil Livre (MBL), uma marca criada pelo EPL para participar das manifestações de rua sem comprometer as organizações americanas que são impedidas de doar recursos para ativistas políticos pela legislação da receita americana (IRS)."

OBS: PERCEBERAM O GOLPE RASTEIRO, QUE ESTES ATIVISTAS "APARTIDÁRIOS", "SEM FINS LUCRATIVOS"; ESTÃO DANDO EM NOSSO PAÍS??? 
Acompanhe o resto da reportagem:

 “Quando teve os protestos em 2013 pelo Passe Livre, vários membros do Estudantes pela Liberdade queriam participar, só que, como a gente recebe recursos de organizações como a Atlas e a Students for Liberty, por uma questão de imposto de renda lá, eles não podem desenvolver atividades políticas. Então a gente falou: ‘Os membros do EPL podem participar como pessoas físicas, mas não como organização para evitar problemas. Aí a gente resolveu criar uma marca, não era uma organização, era só uma marca para a gente se vender nas manifestações como Movimento Brasil Livre. Então juntou eu, Fábio [Ostermann], juntou o Felipe França, que é de Recife e São Paulo, mais umas quatro, cinco pessoas, criamos o logo, a campanha de Facebook. 
E aí acabaram as manifestações, acabou o projeto. E a gente estava procurando alguém para assumir, já tinha mais de 10 mil likes na página, panfletos. E aí a gente encontrou o Kim [Kataguiri] e o Renan [Haas], que afinal deram uma guinada incrível no movimento com as passeatas contra a Dilma e coisas do tipo. Inclusive, o Kim é membro da EPL, então ele foi treinado pela EPL também. E boa parte dos organizadores locais são membros do EPL. Eles atuam como integrantes do Movimento Brasil Livre, mas foram treinados pela gente, em cursos de liderança. O Kim, inclusive, vai participar agora de um torneio de pôquer filantrópico que o Students For Liberty organiza em Nova York para arrecadar recursos. Ele vai ser um palestrante. E também na conferência internacional em fevereiro, ele vai ser palestrante”, disse em entrevista por telefone na sexta-feira passada.
Remunerado por seu cargo na EPL, Juliano conta que tem duas reuniões online por semana com a sede americana e que ele e outros brasileiros participam anualmente de uma conferência internacional, com as despesas pagas, e de um encontro de lideranças em Washington. O budget do Estudantes pela Liberdade no Brasil deve alcançar R$ 300 mil este ano. “No primeiro ano, a gente teve mais ou menos R$ 8 mil, o segundo foi para R$ 20 e poucos mil, de 2014 para 2015 cresceu bastante. A gente recebe de outras organizações externas também, como a Atlas. A Atlas, junto com a Students for Liberty, são nossos principais doadores. No Brasil, as principais organizações doadoras são a Friederich Naumann, que é uma organização alemã, que não são autorizados a doar dinheiro, mas pagam despesas para a gente. Então houve um encontro no Sul e no Sudeste, em Porto Alegre e Belo Horizonte. Eles alugaram o hotel, a hospedagem, pagaram a sala do evento, o almoço e o jantar. E tem alguns doadores individuais que fazem doação para a gente.”
A fundação da EPL no Brasil veio depois de Juliano ter participado de um seminário de verão para trinta estudantes patrocinado pela Atlas em Petrópolis, em 2012. “Ali mesmo a gente fez um rascunho, um planejamento e daí, depois, a gente entrou em contato com a Students for Liberty para oficialmente fazer parte da rede”, diz.
Depois disso, ele passou por quase todo tipo de treinamento na Atlas. “Tem um que eles chamam de MBA, tem um treinamento em Nova York também, treinamentos online. A gente recomenda para todas as pessoas que trabalham em posições de mais responsabilidade que passem pelos treinamentos da Atlas também.”
Os resultados obtidos pelos brasileiros têm impressionado a sede nos Estados Unidos. “Em 2004, 2005 tinha uma dez pessoas no Brasil que se identificavam com o movimento libertário. Hoje, dentro da rede global do Students for Liberty, os resultados que a gente tem são muito bons. Uma das maneiras de medir o desempenho das regiões é o número de coordenadores locais. Em todas as regiões, contando a América do Norte, a África, a Europa, a gente tem mais coordenadores que qualquer região separadamente. Nos Estados Unidos, a organização existe há oito anos; na Europa, há quatro; aqui, há três anos. Então, a gente está tendo mais resultado em muito pouco tempo que acaba traduzindo em maior influência na organização.”
William Waack patrocinado por eles”. Foto: Felipe Gaieski Patrocinado.Motivo dosconstantes ataques a Dilma
Há dois brasileiros no International Board do Students for Liberty (entre dez membros), e o relatório deste ano dedica uma página especialmente às manifestações do MBL no Brasil. A brasileira Elisa Martins, formada em Economia na Universidade de Santa Maria (RS), é a responsável pelos programas internacionais de bolsas de estudo e treinamento de lideranças jovens na Atlas Network.
Os programas são realizados em parceria com outras fundações, principalmente o Cato Institute, a Charles G. Koch Charitable Foundation e o Institute of Human Studies – fundações ligadas à família Koch, uma das mais ricas do mundo. Juntas, as 11 fundações dos Koch despejaram 800 milhões de dólares nas duas últimas décadas na rede americana de fundações conservadoras. Outra parceira importante é a John Templeton Foundation, de outro bilionário americano. Essas fundações têm orçamentos bem maiores do que a Atlas e desenvolvem programas de fellowships em que entram com recursos e a Atlas, com a execução. Um exemplo desses projetos é o financiamento da expansão da Rede Students for Liberty com recursos da John Templeton, fechado em 2014 com mais de US$ 1 milhão de orçamento."
Rodrigo Constantino autografa livro para fãs durante o Fórum. Foto: Felipe Gaieski

Fonte: A Publica.Org
ASSISTAM O VÍDEO EXPLOSIVO,DO TERROR AMERICANO POR ESTA FUNDAÇÃO DOS IRMÃOS KOCH:





Percebem como as forças, que articulam nos bastidores do Impeachment são muito maiores, e mais devastadoras, do que imaginávamos? COMO TUDO FOI PATROCINADO ATÉ AGORA??? 

Dilma está sob enorme pressão, e precisamos alertar a todos, quais são os verdadeiros objetivos, por trás do GOLPE!Todos estes movimentos deveriam ser investigados, porém, com participação de Gilmar Mendes, Globo, Corporações americanas, e vasto empresariado fica muito difícil imaginar, que isto aconteça. 

E ISTO, É SÓ A PONTA DO ICEBERG! 

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS PARCERIAS DO INSTITUTO MILLENNIUM, EM SUA PRÓPRIA PÁGINA NA INTERNET:
http://www.institutomillenium.org.br/institucional/parceiros/

POBRES NÃO EXISTEM, PARA O INSTITUTO MILLENNIUM:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/os-pobres-e-o-instituto-millennium/

RONALDO CAIADO É DENUNCIADO
http://oglobo.globo.com/brasil/demostenes-diz-que-caiado-foi-financiado-por-carlinhos-cachoeira-15746390

TODAS AS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NA INTERNET, É SÓ PESQUISAR PELO NOME DE CADA UM, CITADO AQUI. IRMÃOS KOCH SÃO INVESTIGADOS, POR SEUS CONSTANTES CRIMES AMBIENTAIS. SÃO PREDADORES:

CONTRA FATOS, NÃO HA ARGUMENTOS. FORÇAS SINISTRAS TENTAM DERRUBAR DILMA E A INDEPENDÊNCIA, QUE RECENTEMENTE ADQUIRIMOS COM RELAÇÃO AOS ESTADOS UNIDOS. PRECISAMOS NOS UNIR, EM DEFESA DA DEMOCRACIA!



segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ALERTA: GOLPE via TSE! Processo de IMPEACHMENT é cortina de fumaça..Aécio se diz pronto, pra ser o novo Presidente, sem vencer eleições!!!

EM DEFESA DA DEMOCRACIA, CONTRA O GOLPE DO TSE


ANTES, OS FATOS
Diante do impedimento de Gilmar Mendes (membro do STF), O PSDB teve que recorrer ao seu outro "cão de guarda pra assuntos jurídicos" Ives Gandra Martins logo no início de 2015. Era preciso alguma manobra que levasse para o "tapetão" a disputa vencida por Dilma Rousseff. Cientes de que ainda seria pouco, acionaram outros juristas que se alinhavam ao projeto demo-tucano. Bingo, os "bicudos" encontraram um Bicudo (Hélio) solto. Este, há muito tempo descontente com o PT, daria ao pedido de impeachment um certo ecumenismo ou, pasmem, um certo apartidarismo.
Nas oposições, em particular no PSDB havia desde dezembro de 2014 uma posição contra Dilma, independentemente de qualquer julgamento.
Afinal de contas quais crimes teriam sido cometidos por Dilma? Roubo? Corrupção? Falta de decoro? Não!!! Então qual era a alternativa que restava? Ora, salientou Gandra, as "pedaladas fiscais". Mas outros governos fizeram o mesmo e nada houve contra eles? Este governo tem ao seu favor o princípio da jurisprudência, não o destituiremos apenas com a tese das "pedaladas". Poderia objetar e/ou ponderar algum tucano mais prudente. Mas, enquanto não vem a outra arma " supostas irregularidades eleitorais", tão adornada pelo nosso "contato no TSE" (aqui um doce pra quem adivinhar) vamos com as "pedaladas" mesmo.
O primeiro round foi o acolhimento pelo TCU de tais ilícitos e que era um "mamão com açúcar". O segundo round consistiu no deflagração, pelo presidente da Câmara dos Deputados, do processo de impeachment. Antes era preciso reforçar a ideia de que a oposição que "pariu" Eduardo Cunha", surpresa com as notícias de crimes atribuídos a ele, não anda mais de mãos dadas com o "desafeto de Dilma". Eduardo que nada mais tem a perder (será cassado, julgado e condenado) opta por disparar contra o governo na esperança de que alguém possa acolhe-lo numa espécie de impensável (e patética) "colaboração premiada" em tempos de "delação premiada".
Em seguida, entram em cena os estrategistas para darem uma "mãozinha" ao polido "jurista". O plano é o seguinte:

1 - Conclamar o "povo" a encherem ruas e praças exigindo o impeachment; 


2 - Acionar os operadores do "Mercado", como fizeram durante o ano de 2014, para que as oscilações do mercado reforcem a tese de que este governo não é bom e qualquer outro seria melhor e 


3- acionar grande parte da mídia (Globo,Folha, Estadão, Veja, UOL) pra reforçarem o "senso-comum" de que o governo é corrupto e incompetente.


A quarta parte (mais fácil deste plano) é desintegrar a base sustentadora do governo no parlamento. Esta base, liderada pelo PMDB de Michel Temer, se move segundo seus interesses que estão longe de serem "nobres ou republicanos" e os gritos das ruas, gritos que dependem dos estímulos da grande mídia e dos acenos do "mercado".
O QUE E COMO FAZER?
Como o governo encontra-se sitiado, desativar esta "bomba golpista" não será fácil e o único caminho é contar com a mobilização solidária dos setores sociais que foram, desde 2003, priorizados pelos governos Lula e Dilma. Setores sociais que, historicamente, eram desamparados e alijados por conta dos ajustes neoliberais. O Brasil melhorou no plano sócio-econômico de maneira substantiva, esta melhoria retirou milhões de brasileiros da miséria.
É imperativo que os homens e mulheres de bem deste país se juntem à maioria parcialmente contemplada pelo governo para defenderem o governo, pois estariam defendendo algo mais importante a ordem democrática de direito. Feito isso, é imprescindível que esta mesma maioria se torne de fato protagonista política pra que o governo deixe de ser refém de conchavos construídos por parlamentares que só pensam em seus umbigos e recoloque o Brasil nos trilhos da prosperidade e da justiça social.Cires Pereira
Numa manobra inacreditável, a relatora, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, entrega relatoria para ninguem mais, ninguem menos, que Gilmar Mendes! Que deveria ser impedido, por tantas declarações que deu contra PT, Dilma e Lula. Está armado o GOLPE!


ENTENDA E COMPARE OS FATOS:

PUBLICADO NO SITE O CAFEZINHO:
16 OUTUBRO GOLPE VIA TSE COMEÇA MORRER
Segundo juristas procurados pelo Blog GGN, a votação do TSE vai demorar mais de um ano para abrir um processo contra a Dilma e ela ainda terá tempo e possibilidade de recorrer da decisão no STF. Ou seja, o golpe via TSE também começa a morrer. A melhor coisa para a oposição é se preparar para o embate eleitoral em 2018 e tentar vencer pelas urnas, ao invés de insistir no tapetão judicial. 
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Toffoli pede opinião de PT e PSDB sobre Gilmar ser relator de ação contra Dilma
No Jornal GGN
O presidente do Tribunal Superior Eleitora, ministro Dias Toffoli, assinou um despacho, nesta quinta-feira (15), solicitando que as partes envolvidas na tramitação da AIME (ação de impugnação de mandato eletivo) se manifestem sobre a questão de ordem que discute o novo relator do caso. A AIME objetiva a cassação da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice, Michel Temer (PMDB), por abuso de poder econômico.
Na sessão do última dia 6, a maioria do TSE votou a favor do prosseguimento da AIME, que foi apresentada pelo PSDB após a reeleição de Dilma. Os tucanos alegam que a campanha petista desequilibrou a disputa eleitoral a partir do momento em que foi beneficiada pelo esquema de pagamento de propina com recursos da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.
A então relatora da AIME, ministra Maria Thereza de Assis Moura, opinou pelo arquivamento do pedido, apontando que as acusações do PSDB eram vagas, sem provas, e anteriores às delações premiadas da Lava Jato que implicaram a campanha de Dilma - caso do depoimento do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, que disse ter transferido mais de R$ 7 milhões para a reeleição da presidente por temer que seus negócios com a estatal de petróleo fossem prejudicados.
Segundo o despacho de Toffoli (leia aqui), ao abrir mão de relatoria, Maria Thereza indicou que o ministro Gilmar Mendes deveria não só prosseguir na instrução da AIME, como acolher, também, outras três ações do PSDB contra a vitória de Dilma.
"A ministra Maria Thereza de Assis Moura suscitou questão de ordem no sentido de que o ministro Gilmar Mendes deveria prosseguir na regular instrução na AIME e que a alteração da relatoria atrairia, também, a prevenção decorrente de conexão ou continência entre esta ação e outros processos que tramitam perante esta Corte", diz o despacho.
Toffoli deu o prazo de três dias para que a defesa da campanha petista e o PSDB se manifestem sobre a questão de ordem. No último final de semana, em passagem pelos Estados Unidos, ele disse que caberia à presidência do TSE decidir sobre a relatoria. Desde que o Tribunal aceitou fazer uma investigação contra a campanha de Dilma, a imprensa tem aventado que Gilmar deveria herdar a relatoria por ter sido o primeiro ministro a votar sobre o assunto.
Uso da Lava Jato
O novo relator ditará o ritmo da tramitação da AIME, além dos recursos que serão utilizados para questionar a chapa Dilma-Temer. Gilmar já deu sinais de que é favorável a usar as informações colhidas pela Lava Jato para descobrir se o caixa da campanha petista foi contaminado por dinheiro supostamente desviado do esquema na Petrobras.
Para o advogado e especialista em Direito Eleitoral, Alberto Rollo, o TSE deve levar ao menos um ano para ter uma denúncia formulada contra Dilma. Mesmo que o julgamento se dê com celeridade, a petista terá a prerrogativa de recorrer ao Supremo Tribunal Federal que, por sua vez, deve conceder uma liminar para que a ela continue governando o País até que a questão seja esgotada.
Fonte: O Cafezinho

Detalhe: 
-Segundo o advogado o processo levaria um ano, mas em menos de dois meses, o TSE aprova o pedido do golpista Aécio, e já abre prazo para defesa. Mas, eles não tiveram este empenho ao analisar o pedido do PT, sobre as irregularidades de Aécio em sua campanha:
-Gilmar Mendes fez forte pressão sobre a Ministra, após arquivamento do processo, portanto ele faz lobby a favor de um partido, em detrimento de outro. Deveria ser impedido, jamais relator. 
Se Dilma for ao STF, quem julgará seu pedido de liminar? Gilmar Mendes. Aí está o golpe! Em golpes, não há lei. 

SIMPLESMENTE, O QUE ERA PRA LEVAR ALGUNS MESES, LEVA MENOS DE DOIS, E EM 05 DEZEMBRO TSE ABRE PRAZO PARA DEFESA DE DILMA E TEMER:




País

TSE abre prazo para coligação de Dilma e Temer apresentar defesa

Agência Brasil




O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou sexta-feira (4) a decisão do plenário, tomada em outubro, que reabriu ação de investigação eleitoral em que o PSDB pleiteia a cassação dos mandatos da presidenta Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. Com a decisão, os advogados da coligação de Dilma e Temer terão sete dias para apresentar defesa no tribunal, após serem notificados. Os advogados também podem questionar novamente a reabertura da ação.
Com a reabertura do processo, a Justiça Eleitoral procederá à investigação das questões levantadas pelo partido e, após a análise das alegações da acusação e da defesa, o caso será julgado no mérito pelo plenário da corte.
Em fevereiro, a ministra Maria Thereza de Assis Moura arquivou o processo, por entender que não havia provas suficientes para o prosseguimento da ação. No entanto, o TSE aceitou recurso do protocolado pela Coligação Muda Brasil, do candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves, do PSDB. A legenda alegou que há irregularidades fiscais na campanha relacionadas a doações de empresas investigadas na Operação Lava Jato.
No processo, o PT sustenta que todas as doações que o partido recebeu foram feitas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral. As contas eleitorais da presidenta foram aprovadas pelo plenário do TSE em dezembro do ano passado por unanimidade.

Na mesma semana, Sr. Aécio começa dar declarações, se dizendo pronto para assumir a Presidência, junto com DEM. Não é a primeira vez, que o golpista faz tais alegações. INACREDITÁVEL É O TSE NÃO ACATAR PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO DE CONTAS DE AÉCIO, MAS ACATAR PEDIDO CONTRA DILMA. Se isto não é GOLPE, não sei mais o que pode ser!

ATUALIZAÇÃO: 15/12/2015 - TSE ACABA DE REJEITAR RECURSO DE DILMA - PROCESSO PARA IMPUGNAÇÃO DA LEGENDA SEGUE A PASSOS LARGOS!



EM JULHO, AÉCIO DIZ A MESMA COISA. ESTAVA PREPARANDO O GOLPE:
http://oglobo.globo.com/brasil/em-convencao-aecio-diz-que-dilma-nao-concluira-mandato-faz-apelo-por-unidade-no-psdb-16667961

EM VÁRIAS REUNIÕES, AÉCIO VOLTA A AFIRMAR, QUE ESTA PRONTO PRA ASSUMIR O LUGAR DE DILMA:
http://oglobo.globo.com/brasil/aecio-diz-que-psdb-esta-pronto-para-assumir-presidencia-mas-que-nao-tomara-frente-do-processo-16669612

http://www.esmaelmorais.com.br/2015/10/paulo-henrique-amorim-golpe-de-aecim-apunhala-temer/


PT ENTRA COM PROCESSO NO TSE, PEDINDO INVESTIGAÇÕES NAS CONTAS DE AÉCIO
http://www.pt.org.br/aecio-tem-72-horas-para-prestar-esclarecimentos-ao-tse/

PT-pede-ao-tse-investigacao-das-contas-de-aecio-na-eleicao-de-2014.html


VAMOS ÀS RUAS, dia 16 dezembro, as 17hs 
SOMENTE MOSTRANDO A NOSSA FORÇA, IMPEDIREMOS O GOLPE, QUE AÉCIO E SUA TURMA QUEREM DAR EM NOSSO PAÍS!





quinta-feira, 5 de novembro de 2015

ABSURDO! DOCS. CONTRA REDE GLOBO, ROUBADOS DA RECEITA FEDERAL, SÃO RECUPERADOS POR JORNALISTA!!!


No dia 2 de julho do ano passado, um grupo de blogueiros, com o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e o Mega Cidadania à frente, foi ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e entregou uma representação com 25 páginas do processo da Receita Federal em que os donos da TV Globo são responsabilizados pela prática de crime contra a ordem tributária.

O procurador recebeu os documentos e encaminhou para a Polícia Federal, que abriu inquérito. “Tinha grande esperança de que o crime fosse, finalmente, apurado, em razão da independência do Ministério Público”, diz Alexandre César Costa Teixeira, autor do blog Mega Cidadania.



Funcionária, que roubou processo recebeu HC de Gilmar Mendes


DOCUMENTOS DO PROCESSO CONTRA GLOBO DESAPARECIDOS, ENTENDA O CASO:

O processo desapareceu da Receita Federal no dia 2 de janeiro de 2007, quando já estava separado para que uma cópia fosse encaminhada ao Ministério Público Federal, com uma representação para fins penais, em que Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho são apontados como responsáveis por crimes contra a ordem tributária.

Uma investigação da Receita Federal apontou a agente administrativa Cristina Maris Meinick Ribeiro como responsável pelo sumiço. A prova mais forte contra ela é um vídeo que registra a entrada e a saída da Delegacia da Receita Federal.

Na entrada, Cristina Maris aparece com uma bolsa. Na saída, além da bolsa, ela tem uma sacola, onde, segundo testemunhas, estavam as três pastas do processo.

Seis meses depois do crime, a agente administrativa acabou presa, a pedido do Ministério Público Federal, mas ficou apenas dois meses e meio atrás das grades.

Sua defesa, formada por cinco advogados, conseguiu no Supremo Tribunal Federal um habeas corpus, numa decisão em que o relator foi o ministro Gilmar Mendes.

Em janeiro de 2013, Cristina Maris foi condenada a 4 anos e onze meses de prisão. O juiz que assina a sentença escreveu que Cristina agiu “com o evidente propósito de obstar o desdobramento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais.”

No mesmo processo em que foi condenada por ajudar a Globo, Cristina Maris respondeu à acusação de interferir no sistema de informática da Receita Federal para dificultar a cobrança de impostos de outras três empresas.

Cristina Maris vive hoje num apartamento da avenida Atlântica, esquina com a rua Hilário de Gouveia, em Copacabana, mas não dá entrevista. Informado de que eu gostaria de conversar com ela, o porteiro acionou o interfone e, depois de falar com alguém, disse que ela não estava.

O processo da Receita Federal permaneceu desaparecido até que Alexandre conseguiu com um amigo cópia de 25 páginas do processo e as entregou para Miguel do Rosário, que publicou em O Cafezinho.

Eu fui apresentado ao amigo de Alexandre em um apartamento no centro da cidade. Sob condição de não ter seu nome revelado, ele me levou, no dia seguinte, a uma casa no subúrbio carioca, e ali telefonou para outra pessoa, a quem pediu para trazer “a bomba”.

Não eram apenas 25 páginas, mas o processo inteiro, original.

Meia hora depois, chegaram dois homens, um deles com uma mochila preta nas cotas.

Abrigaram a mochila e tiraram de dentro os dois volumes do processo, mais o apenso.



Os documentos são originais, inclusive os ofícios da TV Globo, em papel timbrado, em que a empresa, questionada, entrega os documentos exigidos pela Receita Federal.

Alguns desses documentos, são os contratos em que a Globo, segundo o auditor fiscal Alberto Sodré Zile, simula operações de crédito e débito com empresas abertas no Uruguai, Ilha da Madeira, Antilhas Holandesas, Holanda e Ilhas Virgens Britânica, a maior parte delas paraísos fiscais.

Esses contratos, que o auditor Zile classifica como fraude, têm a assinatura de Roberto Irineu Marinho e de João Roberto Marinho. TV Globo, Power, Porto Esperança, Globinter, Globo Overseas são algumas das empresas que fazem negócios entre si para, ao final, adquirir uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, a Empire, que tinha como sede uma caixa postal compartilhada com Ernst & Young Trust Corporation e detinha os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

Analisada superficialmente, a papelada indica que a Globo tem uma intensa atividade internacional, e está em busca de novos espaços no exterior. Vistos com lupa, como fez o auditor da Receita Federal, esses documentos mostram que tudo não passou de simulação.

As empresas são todas controladas pela família Marinho e os contratos são de mentirinha. No fundo, o que a Globo busca é se livrar do imposto de renda que deveria ser pago na fonte, ao comprar os direitos de transmissão da Copa do Mundo.

O amigo de Alexandre esclarece que os dois homens que guardam a bomba não pertencem à quadrilha, que faz desaparecer processos das repartições públicas do Rio de Janeiro, a qual a ex-funcionária da Receita Federal Cristina Maris prestou serviço.

Os processos estiveram em poder da quadrilha até que o amigo de Alexandre conseguiu resgatá-lo da única maneira que se negocia com bandidos: pagando o preço do resgate. Ele não diz o valor.

Alexandre recebeu os originais e quis entregá-los à Polícia Federal num fim de semana. Mas, ao saber que se tratava do inquérito da Globo, o delegado de plantão teria se recusado a ficar com os documentos.

Alexandre decidiu então esperar ser chamado para depor, oportunidade em que entregaria uma cópia do processo ou mesmo o original, caso o delegado quisesse. Mas, a intimação que ele esperava receber, nunca chegou.

“Dizem que o processo da Receita Federal foi remontado, com cópias fornecidas pela Globo. Seria interessante comparar o original com esse processo remontado, se é que foi remontado”, afirma.

Na sexta-feira da semana passada, eu procurei o delegado encarregado do inquérito, Luiz Menezes.

Quando perguntei do inquérito, ele disse: “Esse inquérito já foi relatado e foi para a justiça federal.” Quando perguntei sobre a conclusão dele, respondeu: “Arquivo”. Por quê? “A Globo apresentou o DARF de recolhimento do imposto.” O senhor se lembra de quanto era o DARF? “Não”.

Na 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a informação que obtive é que, no dia 7 de outubro, o processo deixou existir, tomando o caminho do arquivo, como sugerido pelo delegado, com a anuência do Ministério Público Federal.

Sobre a hipótese de ter havido crime de lavagem de dinheiro, cuja punibilidade não é extinta mesmo com o pagamento de imposto atrasado, o delegado Luiz Menezes não quis falar.

Por que um processo que desapareceu dos escaninhos da Receita Federal em janeiro de 2007, beneficiando a TV Globo, sobreviveu no submundo do crime?

Segundo o amigo de Alexandre, a situação saiu do controle da Globo, quando o processo caiu nas mãos de um homem que tentou extorquir dinheiro da empresa.

“A Globo pagou para fazer desaparecer o processo da Receita e teria que pagar de novo”, diz.

Aqui entra uma versão em que é difícil separar a lenda da verdade:

Com a ajuda de um aparato policial amigo, a Globo teria tentado retomar os documentos à força, mas a operação falhou, e o processo continuou no submundo até que foi trazido à luz pela militância na internet.

Hoje, mesmo contendo informações de teor explosivo, as autoridades querem distância do processo.

“A Globo é blindada. Nós tentamos chamar a atenção para o problema, mas ninguém se dispõe a ouvir”, diz Alexandre.

Na época da Copa, Alexandre procurou as empresas de outdoor do Rio de Janeiro, para divulgar um anúncio em que informa da existência do processo e pede a apuração.

A campanha era assinada pelos blogueiros, mas nenhuma empresa de outdoor aceitou abrigar a mensagem.

Enquanto órgãos oficiais não investigam o caso, o processo da Receita Federal, que envolve a Globo continuará sendo transportado em mochilas no subúrbio do Rio de Janeiro.

FONTE: DCM



terça-feira, 3 de novembro de 2015

Cronograma das Contas Secretas de Cunha na Suiça - Documentos comprovam participação de Cunha, esposa e filha, nos esquemas de corrupção


Relatório de Análise de documentos enviados pela Suíça confirma que presidente da Câmara recebeu de lobista do PMDB 1,3 milhão de francos suíços na conta ORION SP

Relatório de Análise do Ministério Público Federal indica todos os caminhos secretos que o dinheiro atribuído ao presidente da Câmara percorreu até a Suíça. Em 57 páginas, a Secretaria de Pesquisa e Análise, braço da Procuradoria-Geral da República, afirma que o rastreamento financeiro e o cruzamento de informações permitiram concluir que Eduardo Cunha recebeu em sua conta ORION SP, entre 30 de maio de 2011 e 23 de junho de 2011 montante de CHF (francos suíços) 1.311.700.

O documento que dá base à ofensiva de Rodrigo Janot – chefe do Ministério Público Federal -, contra o deputado peemedebista, é datado de 9 de outubro e subscrito pelo perito criminal da Polícia Federal Gilberto Mendes, assessor-chefe da Secretaria de Pesquisa e Análise.

A perícia recebeu um pen drive contendo 35 arquivos do tipo .PDF com documentos e extratos bancários de contas mantidas no exterior pelo deputado, seus familiares e pelo empresário João Augusto Rezende Henriques, apontado como lobista do PMDB na área Internacional da Petrobrás no esquema de corrupção que vigorou na estatal entre 2004 e 2014.

Analisando os dados enviados pela Suíça, a perícia da Procuradoria-Geral anota que a conta Orion SP de Eduardo Cunha foi abastecida por João Henriques.

Os extratos confirmam versão do próprio Henriques, em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, sobre o dinheiro de Eduardo Cunha. Em depoimento, o lobista afirmou que a transferência para Cunha está ligada a um contrato da Petrobrás relativo à compra de um campo de exploração em Benin, na África.

Segundo o Relatório de Análise do MPF a origem dos recursos foi o pagamento realizado pela Petrobrás Oil and Gas BV, no dia 3 de maio de 2011, no valor de US$ 34,5 milhões, em favor da Companie Bennoise Des Hydrocarburessarl, referente à compra dos direitos de exploração de um campo de petróleo em Benin, na Africa.






“A conta Acona International Investments LTD, pertencente a João Augusto Rezende Henriques recebeu em 5 de maio de 2011 0 montante de US$ 10 milhões provenientes da empresa Lusitania Petroleum
LTD, pertencente a Idalecio de Oliveira”, aponta o relatório da Procuradoria. “Após receber os US$ 10 milhões, João Augusto Rezende Henriques realizou várias transferências e também providenciou uma operação de câmbio, no dia 26 de maio de 2011, na qual vendeu US$ 1,5 milhão de dólares, que resultou na compra de CHF 1.311.750,00 francos suíços.”

A Procuradoria afirma que João Henriques transferiu os francos suíços ‘praticamente a totalidade’,
em favor da conta Orion SP no Banco Merry Lynch, pertencente a Eduardo Cunha. “Foram 5 transferências realizadas entre 30 de maio de 2011 e 23 de junho de 2011, sendo 4 no valor de CHF 250.000,00 francos sui~os e 1 no valor de CHF 311.700,00 francos suíços. Todas essas transferências foram confirmadas tanto no extrato da conta de origem dos recursos (conta Ancona International LTD, de João Henriques), como no extrato da conta destinatária dos recursos (conta Orion SP, de Eduardo Cunha)”, informa o documento.

Contas. O relatório destaca, amparado nas informações enviadas pela Suíça, que naquele país europeu estão bloqueados desde 17 de abril de 2015 CHF 2.348.000,00 na conta Netherton Investments, de Eduardo Cunha, e mais CHF 166.854,00 na conta Kopec, de Claudia Cordeiro Cruz, mulher do presidente da Câmara. O relatório esmiuça as cinco contas que se ligam e que incriminam o presidente da Câmara: Triumph SP, Orion SP, Netherton Investments LTD, Kopek, e Acona International, alojadas nos bancos suíços Julius Bar e BSI.

A origem do dinheiro do presidente da Câmara é a a empresa Triumph SP, constituída em Edimburgo, Escócia, em 6 de outubro de 2005.


Na prática, a Triumph é o trust do deputado sob fogo cerrado da Procuradoria-Geral da República. “Trata-se de uma empresa de TRUST utilizada para fazer a custódia e administração de bens, interesses ou valores de terceiros. Consiste na entrega de um valor a uma pessoa (fiduciário) para que seja administrado em favor do depositante ou de outra pessoa por ele indicada (beneficiário). Uma das principais finalidades na criação de uma empresa de trust é possuir um patrimônio que seja mantido e administrado por um indivfduo ou instituição responsável, e assim, investir de forma anônima.”

Para abrir a conta da Triumph na Suíça, Eduardo Cunha valeu-se dos serviços fiduciários de escritório sediado em Douglas, capital do paraíso fiscal Ilha de Man (Isle Of Man), dependência da Coroa do Reino Unido que inclui diversas ilhas no mar da Irlanda.

O Relatório de Análise do Ministério Público Federal assinala que a conta 4546.6857, em nome da Triumph SP, foi aberta em 3 de maio de 2007 no Banco Julius Baer (antigo Merryll Lynch Bank), em Genebra. Ela se refere à conta do tipo Trust Account, ou seja, ‘uma espécie de ‘conta de confiança’ em que alguém está autorizado a abrir a conta em nome de uma Pessoa Politicamente Exposta (PEP)’.

“Diversos documentos comprovam que Eduardo Cunha é de fato beneficiário efetivo (beneficial owner) de todos ativos depositados na conta Triumph SP, aparecendo seu nome em vários documentos, inclusive cópia de seu passaporte, cópia do visto americano, data de nascimento, endereço no Rio de Janeiro.”

Outra informação que a perícia avalia ‘interessante’ é que Eduardo Cunha possui também relacionamento em outra instituição financeira no exterior, Delta Bank of New York. O provedor dos ativos depositados na conta da Trust denominada Triumph SP e quem está autorizado a controlar estes ativos é Eduardo Cunha.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

LAVA-JATO, e a nova classe dos INTOCÁVEIS




No Judiciário há três linhas de conduta em relação aos crimes do colarinho branco.

Existe a linha dos garantistas, que privilegiam os direitos individuais em relação à mão pesada do Estado. Existe a linha-dura, para quem o Estado - através dos códigos de processos - criou barreiras para impedir a aplicação das penas. E existe a corrupção, que se vale do suborno para obter sentenças favoráveis. Acima deles, uma legislação que permite postergar o máximo possível a punição.

O resultado final é um modelo em que o pobre é penalizado e o rico beneficiado.

Nesse lusco-fusco, cria-se um clima de animosidade entre linhas duras e garantistas. Respeitar direitos individuais significa se curvar a um modelo criado para impedir a punição dos culpados.

Este é o cenário a ser considerado quando se analisam os episódios recentes. Para a maioria dos procuradores envolvidos com essas operações, a briga central é contra a impunidade.

A maneira encontrada para contornar o poder dos tribunais superiores foi recorrer a outro poder de fato, a mídia.

As novas estratégias
Há muito tempo, procuradores e PF montam parcerias com repórteres policiais. Em vez do contraditório e de um juiz mediando a disputa, muitas vezes dificultando a apuração dos crimes, há apenas um repórter recebendo as informações de forma passiva e um editor buscando a manchete mais apelativa. É como disputar um jogo sem adversário.

O que era uma tática individual transformou-se em política de Estado na Lava Jato com a estratégia Sérgio Moro endossada pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot.

Em documento de 2004 – já analisado aqui no GGN – Moro expõe de forma magistral a estratégia, a partir das lições da Operação Mãos Limpas, da Itália. O foco central funda-se em três pontos:

1. Assumir o protagonismo no noticiário, para criar o clamor das ruas e, através desse trabalho, superar as resistências políticas.

2. Definir a delação premiada como peça central das investigações.

3. Valer-se da cooperação internacional.

Depois da Lava Jato, todo vazamento deixa de ser coibido. Pelo contrário, passa a ser peça central na estratégia de cada investigação.

Os pontos obscuros
No entanto, há pontos obscuros nessa estratégia que, provavelmente, ainda não foram objetos de reflexão interna tanto no MPF quanto na Polícia Federal.

O primeiro, os limites entre cooperação internacional e interesse nacional. Até agora o MPF e, especialmente, o PGR não explicaram adequadamente a troca de informações com autoridades norte-americanas, visando alimentar inquéritos contra a Petrobras – que é um braço do estado brasileiro – em tribunais estrangeiros.

O segundo, os limites dos pactos tácitos com os grupos de mídia.

Grupos jornalísticos são empresas, com interesses comerciais e políticos. A extrema concentração do mercado jornalístico brasileiro transformou os grandes grupos de mídia em um dos poderes de fato, com privilégios, blindagens e práticas comerciais em nada diferentes de outros setores empresariais que mexem com o poder político.

O MPF montou uma estratégia eficaz para se valer dessa parceria, mas nenhuma estratégia para garantir autonomia em relação aos grupos de mídia.

As relações conflituosas com a mídia
A Satiagraha e a Castelo de Areia foram anuladas por pressões políticas. A Castelo de Areia respeitou o sigilo e morreu mesmo sendo juridicamente perfeita. A Monte Carlo caminhou sigilosamente e só recebeu ampla divulgação devido à CPMI de Carlinhos Cachoeira. Mesmo com a profusão de provas levantadas, acabou abafada.

Por seu lado, a Lava Jato conseguiu amplo sucesso, recorrendo a métodos profissionais de vazamento de informações. Seu poder foi amplificado pela descoberta de valores inacreditáveis da corrupção na Petrobras.

O que a Lava Jato tem de diferente de todas as demais não é ter recorrido a uma comunicação profissional, mas a circunstância de se adequar aos interesses dos grupos de mídia.

A Satiagraha não interessava à mídia e morreu. A Castelo de Areia menos ainda, e acabou. A Monte Carlo incriminava diretamente a Editora Abril, como parceira de Cachoeira. Não gerou um indiciamento sequer de jornalistas ou executivos do grupo.

A Zelotes investiga a quadrilha que atuava na CARF (o conselhinho que analisa as multas fiscais) que beneficiou as maiores empresas nacionais e alguns grandes grupos jornalísticos. Nas fases iniciais não despertou nenhuma curiosidade da imprensa e houve a resistência do juiz em autorizar pedidos de detenção provisória e busca e apreensão.

De repente, os procuradores e delegados fogem do script e passam a vazar informações sobre a tal Medida Provisória supostamente comprada que nada tinha a ver com o objeto inicial da Zelotes. Interrompem uma operação que envolve somas bilionárias para centrar fogo em um suposto suborno no qual, segundo as próprias informações do inquérito, os financiadores haviam interrompido os pagamentos ao suposto subornador, pelo fato do dinheiro não ter chegado ao seu destino.

Deixam de lado provas robustas de anistias fraudulentas envolvendo centenas de milhões de reais e vão atrás do indício de crime apontado em um e-mail do tal escritório, mencionando duas bonecas de plástico dadas de presente para filhas de Gilberto Carvalho. “Bonecas” pode ser senha para suborno, alegam procuradores e delegados. Assim como “café”. Basta isso – e muita reportagem prévia - para serem autorizados a avançar sobre o sigilo fiscal dos suspeitos, deixando os grandes grupos incólumes.

Se alguém considerar que essas discrepâncias são naturais nos inquéritos, que se apresente.

O resultado final foi esse: a mídia não deu aval para que a força tarefa da Zelotes invadisse grandes grupos, e ela não invadiu; autorizou que avançasse sobre as bonecas das filhas de Gilberto Carvalho e ela avançou.

Essa é a nova era da justiça, sem blindagens e com independência de atuação de procuradores e delegados?

Quando o promotor, o delegado e o editor tornam-se juiz
A exposição de qualquer pessoa à mídia é uma condenação em si. Não se trata de um ato indolor que poderá ser corrigido nas instâncias superiores. Mesmo que, no final do processo, a vítima seja inocentada, que a soma de indícios não permita sequer que seja indiciada, mesmo assim ela e seus familiares conviverão por anos com a marca da suspeita.

Além disso, quando esse festival de vazamentos atinge só um dos lados do jogo, tem repercussões políticas.

Mais que isso, a nova justiça confere um poder absurdo ao procurador e ao delegado para definir o alvo, impor o castigo público e até exercitar suas preferências partidárias.

Por que razão, tendo indícios de que Aécio Neves recebeu de Furnas e tendo informações concretas sobre o número de sua conta em Liechtenstein, o PGR brecou uma investigação e sentou em cima da outra? É evidente que o filho de Lula deve explicações sobre sua renda, sim. Mas qual a razão para blindar Aécio?

Fizeram bem procuradores e delegados de investir contra a impunidade. Mas devem satisfações à opinião pública mais esclarecida, cujo grau de compreensão não se limita à leitura de jornais: a Lava Jato veio para romper com toda forma de blindagem dos culpados, ou para criar uma nova casta de protegidos?

A prova dos nove será a delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez.

Além das obras em Minas, a Andrade raspou o caixa da Cemig, obrigada por seu controlador – o governo de Minas – a adquirir debêntures da construtora, enrolada com os problemas da usina de Belo Monte.

Se Aécio sair ileso desses depoimentos, não haverá como a Lava Jato se livrar do julgamento da história.

via Blog do Nassif

CPI pede documentos sobre envolvimento de Augusto Nardes em esquema no Carf





O possível envolvimento do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes em esquema de pagamento de propinas no Carf será investigado, no Senado. Nesta quinta-feira (29), parlamentares da CPI do Carf aprovaram requerimento solicitando cópias de relatório sobre o envolvimento do ministro no caso.
As investigações da CPI avançaram sobre o escritório de advocacia de José Ricardo, que prestava serviços de consultoria a empresas suspeitas de pagar suborno a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal (Carf). Um dos repasses teria sido feito a Carlos Juliano Ribeiro Nardes, sobrinho e sócio do ministro do TCU, que foi relator das contas de 2014 do governo federal.
O documento que mostra o possível envolvimento de Augusto Nardes foi solicitado junto ao Ministério Público Federal, que já os repassou ao Supremo Tribunal Federal. Os senadores querem avaliar as informações para investigar até que ponto o ministro estaria envolvido no esquema.
No dia 15 de outubro, uma das ex-funcionárias do escritório de José Ricardo – que é ex-conselheiro do Carf, Gegliane Bessa Pinto, confirmou ter repassado dinheiro em um envelope ao sobrinho de Augusto Nardes. Gegliane disse aos senadores da CPI que não sabia os valores recebidos por Juliano, mas que havia feito “dois ou três” repasses de dinheiro para ele dentro de envelopes. “Sei que tinha dinheiro, porque uma vez o Juliano abriu um envelope e falou: ‘Tá faltando’”, revelou ela.
A contadora não soube explicar a razão dos pagamentos a Juliano, já que ele não prestaria nenhum serviço ao escritório, mas contou à CPI que ele ia com frequência ao local – cerca de duas vezes por semana. Hugo Borges, também ex-funcionário no mesmo escritório, confirmou as informações.
A revelação pode comprometer o ministro Nardes. Isso porque os valores repassados a Juliano no escritório eram anotados em planilhas – em posse da Polícia Federal – junto com a palavra “tio”. Não bastasse isso, o ministro e o sobrinho são sócios na empresa Planalto Soluções e Negócios.
O Carf atua como uma espécie de ‘tribunal’ onde os grandes contribuintes podem contestar multas aplicadas pela Receita Federal. De acordo com investigações da Operação Zelotes da Polícia Federal, que embasam o trabalho da CPI no Senado, um esquema envolvendo valores milionários manipulava os julgamentos no órgão da Receita. O escritório de José Ricardo seria uma espécie de base onde valores em dinheiro eram repassados aos envolvidos na falcatrua. Foi seguindo o dinheiro repassado pelo ex-conselheiro que os policiais chegaram até o sobrinho do ministro Nardes.
A Zelotes apura suspeitas de que, no Carf, o grupo de José Ricardo atuou para favorecer o Partido Progressista (PP) e o Grupo RBS, do Rio Grande do Sul. Antes de se tornar ministro do TCU, em 2005, Augusto Nardes era deputado federal pelo PP.
Carlos Mota